Groupe d'Intervention de la Gendarmerie Nationale - GIGN
Criado em Março de 1974, o GIGN - Groupe d'Intervention de la Gendarmerie Nationale, conhecido internacionalmente pela sua sigla, somada a uma longa lista de ações, tanto na França, como no exterior. Inclui as libertações de reféns no Djibouti (1976), Ouvéa (1988) e Marignane (1994).
O GIGN realizou mais de mil intervenções desde a sua criação, liberando centenas de reféns e realizando mais de 800 prisões. Nessas ações, 7 gendarmes morreram em treinamento ou em ações realizadas.
Atualmente a base do GIGN está localizado no subúrbio de Satory, região metropolitana de Paris, e pode ser mobilizado para qualquer local do território francês ou exterior, em 30 minutos, para um destacamento, e 2 horas para um segundo destacamento ou a totalidade dos efetivos operacionais do GIGN. No início o GIGN era composto por 15 gendarmes, e hoje é integrado por 4 equipes, com um total de 113 homens, sendo 11 oficiais.
Os homens do GIGN tem a sua disposição cerca de 60% das munições alocadas aos 100.000 gendarmes franceses, embora raramente as equipes do GIGN empreguem suas armas, em 2003 por exemplo uma única bala foi disparada.
Esta unidade de elite evoluiu de ação de forças especiais e de risco, para gestão de ações de risco e outras como os pedidos de resgate.
As ações de proteção, técnicas de observação, negociação e intervenção sempre fez com que o armamento e equipamento do grupo evoluí-se inclusive para enfrentar as ameaças terroristas e criminais.
O GIGN é uma referência internacional e foi escolhido pelaOACI - Organisation Civile Internationale, para instruir as forças policiais dos 188 países membros.
No âmbito internacional o GIGN colabora com outros grupos europeus: GSG-9 (Alemanha) , GIS (Itália), 22º SAS (Grã-Bretanha) ou os americanos do FBI (HRT), da U.S. Navy (SEALs) e as unidades da polícia (SWAT).
O GIGN francês, assim como o GSG-9 alemão é operado pela força para-militar (Gendarmeria), e não pelos militares. Mas a similaridades entre os grupos termina aí, o GIGN é diferente de qualquer ou unidade contra-terrorista (CT), primeiramente por causa de seu tamanho reduzido.
Outra característica principal do GIGN é a de que este é a única unidade contra-terrorista (CT) que possui a ordem de não atirar para matar. O GIGN se vangloria pela precisão com armas de seus integrantes, eles são treinados para atirar para ferir e não para matar e por isso a maioria das suas missões termina com terroristas presos e os reféns vivos.