U.S Army Rangers - Boinas Pretas
Conhecidos também pela designação de "Boinas Pretas" ou "Black Berets", estes soldados orgulham-se de ser, nas suas próprias palavras, "a melhor unidade de infantaria do mundo". A história dos Rangers americanos pode ter começado não-oficialmente com a criação do Rangers de Rogers na época pré-revolução americana durante a guerra contra os franceses e os índios. Seguindo estes temos os Rangers de Francis Marion da Revolução americana e os Rangers de John S. Mosby da Guerra Civil americana.
A origem dos Rangers esta localizada antes da criação da nação americana. O termo "Rangers" evoluiu desde o décimo terceiro século na Inglaterra, quando foi usado para descrever alguém que vivia na fronteira. Pelo século, o termo serviu como título para organizações militares, como os "Rangers da Fronteira" que defenderam a fronteira entre a Inglaterra e Escócia. O termo cruzou o Atlântico para o continente norte americano com os primeiros colonos.
Os Rangers atuais do Exército dos Estados Unidos tem a sua origem histórica por volta do ano de 1670. Nesta época o Capitão Benjamim Church organizou uma Companhia de tropas e a designou de Rangers. Os Rangers de Church lutaram com distinção durante a Guerra do Rei Philip com os índios da fronteira de 1670 até o fim da guerra em 1675. Durante as Guerras francesas e índias de 1754 a 1763, nove Companhias de Rangers foram organizadas sob as ordens do Major Robert Rogers para lutar ao lado dos britânicos. Rogers era um chefe brilhante e persuasivo e publicou em 1756 uma lista de 28 normas operacionais que visavam dar ao combatente uma orientação sobre táticas. As regras de Rogers são tão pertinentes que ainda hoje são adotadas pelos Rangers. O respeito a estas normas permite a qualquer Ranger o cumprimento de qualquer missão com sucesso:
Não se esqueça de nada.
Mantém o teu mosquete limpo, o teu machado afiado e sessenta tiros (pólvora e bala).
Mantém-te preparado para marchar com o aviso prévio de um minuto.
Quando em marcha aja como se quisesses caçar um veado.
Descobre o inimigo antes que ele te descubra a ti.
Informa com verdade sobre o que vires e o que fizeres. Há um exército que depende das informações corretas que lhe fornecermos.
Conta a quem quiseres as "lôas" que quiseres acerca dos RANGERS mas nunca mintas a um RANGER ou a um Oficial.
Não corras riscos que não devas.
Quando num deslocamento seguirmos em coluna por um devemos faze-lo suficientemente desenfiados para que um mesmo tiro não atinja dois homens.
Se atravessarmos um pântano ou terreno macio devemos faze-lo em linha. É mais difícil ao inimigo seguir o nosso rasto.
Quando tivermos de marchar devemos faze-lo até ao cair da noite de modo a darmos ao inimigo a menor possibilidade de agir contra nós.
Quando estacionarmos, metade do efetivo mantém-se acordado enquanto a outra metade dorme.
Se fizermos prisioneiros devemos mantê-los separados até que tenhamos tempo de os interrogar, de tal forma que não possam "cozinhar" uma "história" entre eles.
Nunca se regressa pelo mesmo itinerário. Segue-se um itinerário diferente para não sermos emboscados.
Quer se marche em grupos de grande efetivo quer de pequeno efetivo, cada grupo tem de manter um explorador vinte metros á sua frente, um em cada flanco a vinte metros e outro vinte metros á retaguarda de tal modo que o "grosso" do grupo não seja surpreendido e "limpo".
Em cada noite ser-te-á dito onde te deves reunir se formos atacados por um efetivo numericamente superior.
Não se pára para tomar uma refeição sem colocar sentinelas.
SELEÇÃO E TREINAMENTO
Antes de poder integrar o Regimento de Rangers dos Estados Unidos um soldado tem de se voluntariar por três vezes: da primeira vez para o Exército, da segunda vez para a Escola de Pára-quedismo e só à terceira dá o direito a candidatar-se aos Rangers. Na Escola Ranger o curso se inicia com testes físicos, natação e cerca de oito saltos de pára-quedas. A seguir concentra-se na preparação militar básica, manuseio de armas e táticas de infantaria. O treinamento prossegue com cursos de navegação terrestre, patrulhamento, manuseio de armas, combate corpo-a-corpo, sobrevivência e alpinismo. Submetidos a forte tensão, o nível de aprovação é de 70% e só então podem usar o distintivo Ranger. O uniforme é uma farda padrão do Exército, com boina preta e a ínsignia na manga direita.
ARMAMENTOS E EQUIPAMENTOS
Os Rangers são uma unidade de infantaria ligeira, de grande mobilidade, mas que possuem certas limitações: a sua capacidade de fogo é relativamente limitada (notadamente contra blindados) e, em certas operações, precisam de fogo de apoio, que tem de ser fornecido por helicópteros de assalto ou aviões, como os AC-130 Specter. Casa Ranger só transportam mantimentos para cinco dias. Os Rangers não tem blindados e eles usam Land Rovers ou Hummers artilhados com metralhadoras .50 ou lançadores de granadas. As suas armas são canhões anti-tanque de 84 mm, morteiros de 60 mm, metralhadoras pesadas e ligeiras, sub-metralhadoras, especialmente a série H&K MP-5, lançadores de granadas e rifles de precisão. Sua arma padrão é o rifle Colt M-16A2 e a sua versão mais compacta o Colt Commando M-4A1.
O QUE FAZEM OS RANGERS ?
Em princípio, qualquer ação militar de infantaria que apresente uma particular dificuldade, aquilo a que os militares chamam "ação direta". As operações típicas incluem raids para conquistar instalações de grande importância estratégica (um aeroporto, por exemplo) através de ataques noturnos de surpresa, ações de reconhecimento em áreas perigosas, infiltração em território inimigo (através de terra, mar ou ar - todo Ranger é uma pára-quedista qualificado e preparado para operações aeroterrestes), preparação de emboscadas, etc.
ORGANIZAÇÃO
O Exército dos Estados Unidos tem três Batalhões de Rangers, cada um com 600 homens : o 1º e o 2º do 75º Regimento de Infantaria (75th Ranger Regiment) e o 3º do 77º. Cada companhia tem um pelotão de QG, três de infantaria e um de armas. Os Batalhões estão instalados em três regiões distintas:
1º / 75º (Hunter Army Airfield): Fort Stewart, Geórgia
2º / 75º (Hunter Army Airfield): Fort Lewis, Washington
3º / 77º (Hunter Army Airfield): Fort Benning, Geórgia
O 75th Ranger Regiment é considerado uma unidade de operaçoes especiais e está subordinado ao USSOCOM - United States Special Operations Command.
Os Batalhões de Rangers estão preparados para partir em missão para qualquer ponto do mundo com um pré-aviso de 18 horas e uma Companhia deve estar sempre de prevenção e pronta para entrar em ação no espaço de 9 horas. As missões dos Rangers tanto podem ser levadas a cabo a partir do território dos Estados Unidos, como a partir de uma base intermediária.
HISTÓRICO DE COMBATE DO U.S. ARMY RANGERS (ERA MODERNA)
1942 / 2ª Guerra Mundial: Quando os Estados Unidos entraram na 2ª Guerra Mundial, O Maj. Gen. Lucien Truscott americano oficial de ligação com o Comando britânico convenceu o Chefe de Estado-Maior do Exército da necessidade da criação de uma unidade americana no estilo Commandos. Em 26 de maio de 1942 foi expedida uma ordem autorizando a Truscott e ao Major General Russell P. Hartle, comandante das forças do Exército dos Estados Unidos na Irlanda do Norte, a formarem 1º Batalhão americano no estilo Commandos a ser comandado pelo Capitão William Darby, graduado de West Point com treinamento anfíbio. Darby era ajudante de ordens de Hartle e pareceu a todos uma ótima escolha. Foi decidido, que o nome Commandos estava mais relacionado com a história militar britânica, e que o nome Rangers era mais adequado a uma unidade americana devido toda a sua carga histórica, sendo assim a nova unidade foi batizada de 1º Batalhão Ranger, mais era comumente conhecida como os Rangers de Darby.
Promovido a Major, Darby recebeu milhares de voluntários, principalmente da 1º Divisão Blindada e da 34ª Divisão de Infantaria e de outras unidades americanas na Irlanda do Norte. Depois de um processo cuidadoso de seleção, o 1º Batalhão Ranger foi ativado em 19 de junho de 1942. A unidade tinha o tamanho de um batalhão e seria anexada à Brigada de Serviços Especiais britânica para treinamento e controle tático.
O próximo desafio era treinar os Rangers corretamente para se tornarem verdadeiros Commandos. Para isto, o 1º Batalhão Ranger foi transportado para o Centro de Treinamento de Commandos do Exército Britânico em Achnacarry, Escócia. Durante várias semanas, os Rangers foram testados no seu limite pelos instrutores do Centro de Treinamento, comandados pelo Coronel Charles Vaughan. Ao final do treinamento quinhentos dos seiscentos voluntários que Darby trouxe com ele a Achnacarry sobreviveram e foram graduados no curso. O treinamento era realmente duro, e usava fogo real. Um Ranger foi morto e alguns ficaram feridos nos exercícios de fogo real.
A primeira ação de combate real enfrentada pelos Rangers foi o assalto anfíbio a Dieppe, quando uma força anglo-canadense desembarcou nas praias francesas em 19 de agosto de 1942. Foi a primeira vez que tropas do Exército dos Estados Unidos lutavam contra os alemães em solo europeu. Neste assalto os americanos enviaram 44 soldados e 5 oficiais. Destes 3 foram mortos e outros 5 capturados.
1943 / África do Norte / 2ª Guerra Mundial: Sob a liderança de Darby, agora promovido a Tenente Coronel, o 1º Batalhão Ranger foi enviado para participar da invasão da África do Norte, tendo como objetivo o Porto de Arzew, na Argélia, que seria tomado através de assalto noturno de pára-quedistas Rangers que imediatamente, silenciaram duas baterias e abriram caminho para a 1ª Divisão de Infantaria para capturar Oran.
Mais tarde na Tunísia o 1º Batalhão executou o seu primeiro raid atrás das linhas inimigas, quando os Rangers assaltaram à noite Sened, matando um número grande de defensores e levando dez prisioneiros, com só um Ranger morto e dez feridos. Em 31 de março de 1943, o 1º Batalhão Ranger recebeu ordens do General Patton para captura o passo de El Guettar. Com uma marcha noturna de doze milhas por terreno montanhoso, surpreendendo as posições inimigas na retaguarda. Pelo amanhecer os Rangers se lançaram contra os italianos surpreendidos, e limparam o passo de El Guettar e capturaram duzentos prisioneiros. Para esta ação o Batalhão ganhou sua primeira Citação Presidencial e Darby ganhou sua primeira DSC.
1943 / Sicília / 2ª Guerra Mundial: Depois da Tunísia, tendo como objetivo a invasão da Sicília, foi ativado o 3º e 4º Batalhões Rangers, em abril de 1943 em Nemours, Argélia. Ambos foram treinados por Darby e tinham o 1º Batalhão como base. O Major Herman Dammer assumiu o comando do 3º e o Major Roy Murray o 4º. Darby permaneceu como comandante do 1º, mas na prática estava a cargo do que foi conhecido como os Rangers de Darby. Os três batalhões foram a ponta de lança do Sétimo Exército nos desembarques em Gela e Licata e tiveram um papel chave na campanha siciliana que culminou na captura de Messina.
1943 / Itália / 2ª Guerra Mundial:IOs três Batalhões anexados ao 5º Exército se agruparam para a invasão da Itália através de Salerno. Os Rangers rapidamente tomaram ambos os lados da Passagem de Chinuzi e enfrentaram oito contra-ataques alemães e com isso ganharam duas Citações de Unidade Distinta. Aqui o Coronel Darby comandou uma força de mais de dez mil homens com elementos da 36ª Divisão, várias companhias da 82ª Divisão Aerotransportada e elementos da artilharia, e daqui o Quinto avanço contra Nápoles.
Todas as três unidades Rangers lutaram depois nas montanha de San Pietro, Venafro e Cassino. Então depois de um pequeno período, os batalhões foram reorganizados e recrutaram novos voluntários. Os três batalhões, reforçados pelo o 509º Batalhão de Pára-quedas, a 83ª Guerra Química, 42º Batalhão de Morteiros e o 36º de Engenheiros de Combate, foi designado como Força Ranger 6615 sob as ordens de Darby, que foi promovido finalmente a Coronel. Esta força foi a ponta-de-lança dos desembarques noturnos a Porto de Anzio, onde capturou duas baterias, tomou a cidade e alargou o perímetro da cabeça-de-praia — O que foi uma clássica operação dos Rangers.
Na noite de 30 de janeiro de 1944, os 1º e 3º Batalhões se infiltraram 5 milhas atrás das linhas alemãs enquanto o 4º Batalhão lutou para limpar a estrada para Cisterna, um objetivo chave para o 5º Exército. Mas preparados para um contra-ataque volumoso, os alemães tinham reforçado as suas linhas uma noite antes, e ambos os 1º e 3º Batalhões foram cercados e sofreram muitas baixas. Os Rangers lutaram corajosamente e infligiram muitas baixas ao inimigo, mas a pouca munição e tempo não permitiram uma maior penetração das posições inimigas mais fortes.
Entre os mortos do 3º Batalhão estava o seu comandante, o Major Alvah Miller, e o comandante do 1º Batalhão, Major John Dobson, foi ferido. A perdas sofridas pelos 1º e 3º Batalhões combinou com as vítimas pesadas que o 4º Batalhão tinha sofrido, pois o ataque Ranger conduzido em Cisterna tinha interferido no contra-ataque alemão e contrariado a ordem de Hitler para empurrar os aliados ao mar.
1944 / Dia-D / 2ª Guerra Mundial: O 2º Batalhão Ranger, como parte do 1º Exército Americano, recebeu a missão mais perigosa durante os desembarques americanos na praia de OMAHA na Normandia, no dia 6 de junho de 1944, o Dia-D. Ele seria apoiado pelo 5º Batalhão Rangers e pela Companhia A do 116º Regimento de Infantaria.
O 1º Exército dos EUA foi encarregado de assaltar as praias de codinome UTAH e OMAHA. UTAH era de responsabilidade do VII Corpo de Exército, incluindo a 4ª Divisão de Infantaria, enquanto que o V Corpo de Exército, reforçado pela 1ª Divisão de Infantaria desembarcaria em OMAHA.
Três Companhias do 2º Batalhão Ranger, D, E, e F assaltariam os precipícios perpendiculares de Pointe du Hoe, que era um rochedo triangular de uns 150 pés, que ficava entre UTAH e OMAHA e era considerada como a mais perigosa posição defensiva de todo o Canal da Mancha. O assalto seria realizado debaixo de intenso fogo de metralhadoras, morteiros e artilharia e os Rangers deviam destruir no topo do Pointe du Hoe uma bateria alemã de seis peças de 155mm, com cerca de 22.000m de alcance e que poderia disparar contra OMAHA e UTAH.
As Companhias Rangers D, E e F receberam a missão de escalar o precipício e eliminar as peças de artilharia. Ao mesmo tempo, as Companhias A, B e C desembarcariam no flanco ocidental de OMAHA com a Companhia A do 116º Regimento de Infantaria, em direção de Vierville sur Mer, para assegurar a estrada litoral que conduz a Pointe du Hoe e destruir as posições alemãs e a estação de radar no caminho. Ambas as forças Rangers estavam preparadas para auxiliar a outra se algo saísse errado. Se tudo ocorresse de acordo com plano, as forças Rangers se uniriam no alto de Pointe du Hoe e apoiariam o avanço para do V Corpo de Exército.
Com os V e VII Corpos de Exército se aproximando de suas respectivas praias, as 3 Companhias do 2º Batalhão Ranger desembaram na pequena praia de Pointe du Hoe e começaram a dar início ao longo processo de escalar o precipício com escada de corda. Os Rangers estavam debaixo de constante fogo inimigo, principalmente metralhadoras, vindo de todos os lados, mas os homens continuaram a sua ascensão. Os primeiros Rangers a alcançar o topo do precipício fizeram isso quase no mesmo instante em as primeiras ondas de invasão chegavam em UTAH e OMAHA. Para supressa dos Rangers apenas um pequeno pelotão alemão estava no topo e foi rapidamente eliminado. As seis peças de 155mm de artilharia alemã não estavam no local.
Enquanto isso, a força Ranger em OMAHA estava em dificuldade. A Companhia A do 116º sofreu grande baixas na praia e os Rangers se viram praticamente sozinhos. Com a Companhia A fora de ação, as tropas Aliadas mais próximas estavam a cerca de 2 quilômetros dali. Os Rangers se viram presos na praia e tentaram encontrar uma saída. Só 31 homens da Companhia C conseguiram sair dali. Com a força Ranger imóvel, 4 soldados, os Tenentes William Moody e Sidney Saloman, e os Sargentos Julius Belcher e Richard Garrett começaram a procurar uma saída daquele inferno. Eles encontraram um caminho e rapidamente lançaram cordas para os seus companheiros e os Rangers começaram a escalada. Por volta das 07:30, a Companhia C estava no cume e de frente para uma casa fortificada.
Os Rangers assaltaram a casa e o Tenente Moody chutou a porta, matou o oficial e conduziu uma busca por trincheiras atrás da fortificação. Os Rangers começaram uma destruição sistemática das posições defensivas alemãs usando granadas, rifles e até mesmo as suas baionetas. Nesse processo o Tenente Moody foi morto e o Tenente Saloman assumiu o comando. O Sargento Belcher conduziu uma carga-explosiva contra posições de metralhadoras alemãs que estavam vertendo fogo mortal sobre OMAHA. Granadas de fósforo branco foram usadas, e os Rangers atiraram nos alemão quando eles fugiram de suas posições em chamas.
As Companhias A e B do 2º Batalhão Ranger e todo o 5º Batalhão Ranger desembarcaram na praia de OMAHA pouco antes das 08:00 e se dirigiram para se unir mais a frente com a Companhia C no interior. As sobras da 116ª se uniram aos Rangers e se formou um Regimento de Infantaria. Esta força continuou limpando as posições alemãs ao redor de Vierville. Aos Rangers do 5º e 2º Batalhões, junto com os sobreviventes da 116ª é creditado a economia de muitas vidas americanas durante os desembarques em OMAHA. Os soldados da 1ª Divisão de Infantaria estavam retidos na praia, sofrendo duras baixas, porém tendo uma vez os Rangers furado as defesas inimigas e alcançado a sua retaguarda, todo o inferno cessou e a Big Red One estava livre para sair da praia e estabelecer a sua cabeça de praia. Diante da situação de risco de OMAHA quando havia estagnação na praia, o General Norman D. Cota, assistente do comandante da 29ª Divisão, deu a formosa ordem que hoje se tornou o lema do 75º Regimento Ranger "Os Rangers, lideram o caminho!".
Depois do Dia-D o 5º e 2º Batalhões Rangers desempenharam um papel chave nos ataques contra as fortificações alemãs ao redor de Brest na La Coquet Peninsular. O 5º sob o comando do Tenente Coronel Richard Sullivan participou da Batalha do Bolsão, nas Ardenas, da Floresta de Huertgen e de outras batalhas pela conquista da Europa Central. Ganhou duas Citação de Unidade Distinta e a Croix de Guerre francesa (Cruz de Guerra Francesa).
1944 / Pacífico / 2ª Guerra Mundial: A primeira missão para o 6º Batalhão Ranger, comandado pelo Coronel Henry "Hank" Mucci, que foi a primeira força americana a voltar às Filipinas, e destruir as defesas costeiras, estações de rádio e de radar estacionada nas ilhas de Dinegat perto de Leyte. O 6º desembarcou com três dias de antecedência do desembarque da Força de Invasão do 6º Exército em 17 e 18 de outubro de 1944. Eles rapidamente mataram e capturaram alguns dos defensores japoneses e destruíram todas as comunicações inimigas.
A unidade tomou parte nos desembarques das forças dos Estados Unidos em Luzon, e realizou várias patrulhas atrás das linhas inimigas, penetrações e pequenos raids que serviram para preparar o que veio a ser conhecido universalmente como o maior e mais ousado raid da história do Exército dos Estados Unidos. Em 30 de janeiro de 1944, a Companhia C, apoiada por um pelotão da Companhia F, avançou 30 milhas dentro das linhas inimigas e resgatou quinhentos emagrecidos e doentes prisioneiros de guerra, sobreviventes da Marcha da morte de Bataan. Levando muitos dos prisioneiros nas suas costas, os Rangers ajudados por guerrilheiros filipinos, mataram mais de duzentos homens da guarnição japonesa, se evadindo de dois regimentos inimigos, e alcançando com segurança as linhas americanas no dia seguinte. Relatórios de inteligência tinham indicado que os japoneses estavam planejando matar os prisioneiros quando eles se retirassem para Manila. Um bom reconhecimento realizado pelos Rangers que também trabalham pelos Alamo Scouts contribuiu para o sucesso do assalto a Cabanatuan conduzido pelo Coronel Mucci.
A unidade depois comandada pelo Coronel Robert Garrett teve um papel importante na captura de Manila e Appari, e estava se preparando como ponta-de-lança da invasão de Japão quando o inimigo capitulou. A unidade recebeu a Citação de Unidade Presidencial e a Citação Presidencial filipina. O 6º Batalhão foi desativado em 30 de dezembro de 1945 nas Filipinas.
Seja na África, Europa ou Pacífico sempre que o Exército americano tinha uma missão dura e crucial os batalhões Rangers eram acionados para dar cabo da mesma.
1950 / Guerra da Coréia: Depois da 2ª Guerra Mundial, a maioria das unidades Rangers foram licenciadas. Em 1950, quando as hostilidades começaram na Coréia, os Rangers foram mais uma vez reorganizados para entra em ação. Foram pedidos voluntários e logo mais de 5.000 soldados, muitos da 82ª Divisão Aerotransportada, tinham se apresentado. Em outubro de 1950, o treinamento dos Rangers começou, visando formar três Companhias. Também naquele mês, uma 4ª Companhia Ranger foi ativada com soldados do 505º Regimento de Infantaria Aerotransportado. Esta companhia foi designada de 2ª Companhia Ranger.
Em 15 de novembro de 1950 a 1ª Companhia Ranger (Aerotransportada) saiu dos Estados Unidos e chegou na Coréia em 17 de dezembro. As 2ª e 4ª Companhias Rangers (Aerotransportada) chegaram 2 semanas depois. Nesta guerra, não haveria nenhuma grande ação dos Rangers na escala do assalto a Pointe du Hoe. Na verdade os Rangers foram destacados para apoiarem várias unidades de Infantaria, com a missão de realizar reconhecimento, patrulhar as linhas inimigas patrulhadas e realizar assaltos e emboscadas em sua retaguarda. As unidades Rangers ficaram assim distribuídas: A 2ª Companhia Ranger (Aerotransportada) foi destacada para à 7ª Divisão de Infantaria, a 1ª Companhia Ranger (Aerotransportada) foi destacada para à 2ª Divisão de Infantaria e a 4ª Companhia Ranger (Aerotransportada) foi destacada para à 1ª Divisão de Cavalaria. Depois, a 3º Companhia Ranger (Aerotransportada) seria destacada para à 3ª Divisão de Infantaria, a 5ª Companhia Ranger (Aerotransportada) seria destacada para à 25ª Divisão de Infantaria e a 8ª Companhia Ranger (Aerotransportada) seria destacada para à 24ª Divisão de Infantaria. Durante a Guerra da Coréia, os Rangers desempenharam de forma soberba as suas missões. Em um assalto noturno, a 1ª Companhia Ranger, marchou 9 milhas na escuridão por trás das linhas inimigas e destruiu o QG da 12ª Divisão norte-coreana e eliminou seu comandante e o pessoal do seu estado-maior. O ataque realizado por 112 Rangers contra uma força norte coreana de 2 Regimentos levou o inimigo a se retirar em pânico. Na única operação conjunta dos Rangers na guerra, a 2ª e 4ª Companhias Rangers fizeram um assalto a Munsan-Ni ao longo do paralelo 38º. A 2ª Companhia Ranger tinha tampado um buraco nas linhas Aliadas depois que unidades Aliadas tinham se retirado, enquanto a 4º Companhia Ranger realizava uma assalto para assegurar o Hwachon Dam dos norte-coreanos. Durante a 5ª fase da ofensiva chinesa, a 5ª Companhia Ranger foi unindo a 25ª Divisão para parar o assalto chinês. Durante a batalha, Sargentos Rangers conduziram unidades de linha de frente quando a cadeia de comando ruiu, mas os Rangers rapidamente arregimentaram os soldados e, montaram a linha de defesa e preveniram um desastre. Uma famosa batalha dos Rangers aconteceu quanto um pelotão da 8ª Companhia Ranger estava em patrulha atrás das linhas inimigas. Os 33 Rangers da patrulha foram descobertos por 2 Companhias de Reconhecimento chinesas. A batalha durou horas enquanto os Rangers lutavam para chegar até as suas linhas. Quando o combate terminou, 70 soldados chineses tinham sido mortos e muitos mais feridos. Dois Rangers morreram e três ficaram feridos, mas os Rangers levaram todos os 5 de volta para as linhas Aliadas, o que apóia tradição de que um Ranger nunca deixa para trás outro Ranger.
1969 / Guerra do Vietnã: Em 1 de fevereiro de 1969, as 13 Companhias Rangers do 75º Regimento de Infantaria começaram suas operações no Vietnã. A sua missão era semelhante às realizadas pelos Rangers na Coréia. Foram destacadas companhias individuais e também destacamentos para apoiarem Divisões e Corpos de Exército na tarefa de patrulhas, reconhecimento, assaltos, e missões de esclarecimento. Além disso os Rangers realizaram seqüestro de pessoal inimigo e outras missões secretas. Mesmo sendo todos os Rangers pára-quedistas qualificados, a maioria das suas missões foram realizadas através da inserção de helicópteros.
Logo os Rangers começaram a conduzir LRRPs - Long Range Reconnaissance Patrols (Patrulhas de Reconhecimento de Longo Alcance) usando equipes de 6 a 12 homens. Unidades Rangers operavam freqüentemente atrás das linhas inimigas durante semanas e realizavam assaltos e emboscadas sempre que possível.
Foram desdobradas outras unidades Rangers para operarem à frente das forças americanas para orientar fogo de artilharia naval e ataques aéreos as posições inimigas. Considerando que eles operaram tão longe à frente, os Rangers puderam dirigir ataques contra QGs inimigos e resgatar prisioneiros de guerra americanos.
As unidades do 75º Regimento de Infantaria tiveram tanto êxito nas suas operações, que o Secretário do Exército os chamou de os Novos Marauders. Depois que a Guerra do Vietnã terminou, o 75º Regimento se tornou o núcleo da primeira unidade Ranger em tempo de paz da história americana quando foi renomeado 75º Regimento de Infantaria (Rangers).
1980 / Operação Eagle Claw: O primeiro teste de combate real para os Rangers surgiu em 1980, quando a Companhia Charlie, do 1º Batalhão do 75º Regimento de Infantaria (Rangers) foi acionado para apoiar a missão de resgate dos reféns americanos presos no Irã, a Operação Eagle Claw. A missão era principalmente uma operação das Forças Especiais e os Rangers foram usados para prover segurança de apoio enquanto as forças de assalto da Força Delta agiam.
O plano era relativamente simples. Previa algumas ações preliminares e uma operação em três fases. Em 1 de abril de 1980, Jim Rhyne, piloto de CIA, transportou para dentro do Irã, em um pequeno avião de dois motores, e o Major John Carney. A missão de Carney era localizar uma pista de aterrissagem no deserto iraniano, cerca de 500km de Teerã. Carney verificou toda a pista com a ajuda de uma motocicleta Honda que ele tirou do avião. Uma vez definido as condições e tamanho do campo, ele instalou um sistema de iluminação que podia ser acionado remotamente do cockpit de um C-130 Hercules (tarefa esta que ele mesmo desempenhou na noite da aterrissagem). Esta pista seria batizada de "Desert One".Os Rangers nunca entraram em ação na Operação Eagle Claw pois a mesma foi abortada durante a sua primeira fase. Numerosos problemas mecânicos com os helicópteros usados na operação forçaram o cancelamento da missão. Quando os americanos estavam partindo de "Desert One" um dos helicópteros colidiu com um C-130 Hercules e matou 8 homens. Uma segunda missão de resgate nunca foi tentada.Porém os Rangers tinham provado ser uma unidade de pronto emprego. Eles tinham se desdobrado para a missão mais rápido do que o Exército pensava que eles podiam e levaram mais equipamento com eles do que o esperado. Uma vez no Egito, os Rangers tinham estabelecido o seu posto de comando e estavam preparados para a operação mais rápido do que qualquer outra unidade acionada para a missão.
1983 / Operação Urgent Fury: A próxima missão dos Rangers aconteceu em outubro de 1983 quando eles foram desdobrados para participar da Operação Urgent Fury, a invasão americana da Ilha de Granada no Caribe. Os Rangers receberam grandes atribuições: A sua missão consistia em aterrissar e assegurar o aeródromo de Porto Salinas, se deslocar para True Blue Medical Campus, para resgatar os estudantes de medicina americanos, e finalmente capturar o acampamento do exército cubano em Calivigny. O perfil da missão exigia que uma equipe SEAL provesse inteligência sobre o aeródromo de Porto Salinas. Porém os SEALs não conseguiram alcançar a praia e os Rangers tiveram que se direcionar para o alvo sem informações precisas. Quando eles se aproximaram do aeródromo, receberam informações de haviam obstáculos na pista e eles não poderiam aterrissar. Só havia uma forma de tomar Salinas: saltando de pára-quedas. Rapidamente os Rangers começaram a se preparar para o salto. Eles tinham se preparado para um assalto ao aeródromo de Salinas depois que desembarcassem dos C-130 Hercules e não estavam usando os seus pára-quedas para um salto de combate. Mas rapidamente os Rangers resolveram este problema. Com os C-130 Hercules circulados, os Rangers trocaram os seus pacotes e colocaram os seus pára-quedas e em 15 minutos estavam pronto para o salto. Os primeiros Rangers do 1º Batalhão começaram a saltar de 500 pés por volta das 06:30. Uma vez no solo, os Rangers rapidamente tomaram a pista enquanto outros tomavam os edifícios do aeródromo. Cerca de 30 minutos depois, o 2º Batalhão começou a saltar sobre o aeródromo. O tempo ruim e a inexperiência de alguns pilotos contribuíram para a demora do salto. Por volta das 10:00 o aeródromo foi considerado seguro e os C-130 Hercules começaram a aterrissar, trazendo equipamentos e materiais necessários. O 2º Pelotão da Companhia A do 1º Batalhão tinha assegurado o True Blue Medical Campus e os estudantes de medicina americanos foram evacuados para o aeródromo. Depois naquela tarde, os cubanos lançaram um contra-ataque com 3 APCs. Os cubanos conseguiram quebrar as linhas da Companhia A, mas foram destruídos, depois que dois dos APCs colidiram entre si. O 3º APC se retirou, mas foi destruído por um AC-130 Spectre gunship. A maioria dos soldados cubanos foram mortos durante o ataque. Mais a leste True Blue Medical Campus, os Rangers foram alvos de disparos do alto de uma colina. Eles chamaram o apoio aéreo e a casa foi destruída, mas só depois que várias bombas foram lançados perigosamente perto da posição dos Rangers. No dia seguinte o 2º Batalhão, reforçado pela Companhia A do 1º Batalhão lançou um ataque ao quartel de Calivigny. Depois de um bombardeiro aéreo e naval do quartel, os Rangers se lançaram de helicópteros Blackhawks. O desembarque foi confuso e 3 Blackhawks se chocaram, matando 3 Rangers. Os Rangers se reagruparam, e descobriram que o quartel tinham sido abandonado. Os Rangers voltaram ao Aeródromo e no dia seguinte voltaram para os EUA.
A Operação Urgent Fury foi um sucesso, mas teve muitos problemas sérios. No início das hostilidades foi negado aos helicópteros do Exército quem eles aterrissassem nos navios da Marinha porque os seus pilotos não estavam qualificados. Isto impediu que alguns dos feridos recebessem cuidado necessário imediato. O despreparo foi algo predominante. Alguns dos pilotos dos C-130 Hercules não foram treinados em operações noturnas de lançamento de pára-quedistas e vários Rangers e unidades Aerotransportadas forami lançados no lugar errado. Outro problema era comunicações entre as armas. Alguns dos assaltos com helicóptero foram prejudicados porque houve confusão com a freqüência de rádio entre helicópteros do Exército e dos Marines. Apesar de todo estes problemas, os Rangers superaram depressa as dificuldades e completaram todas as suas missões. A sua habilidade para se adaptar a situações táticas variáveis e críticas foi um sucesso.
1989 / Operação Just Cause: Depois de Granada, o Exército autorizou a criação do 3º Batalhão Ranger do 75º Regimento de Infantaria (Rangers) e a sede dos Rangers foi transferida para Fort Benning, Geórgia. Os Rangers tinham agora 2.000 homens e essa era a maior dotação de Rangers desde 2ª Guerra Mundial. Em 20 de dezembro de 1989, o Regimento inteiro foi chamado para participar da Operação Just Cause, a invasão de Panamá para prender Manuel Noriega, que estava envolvido com tráfico de drogas. Os Rangers receberam a missão de tomar o Aeroporto Internacional de Torrijos-Tocumen, o Aeródromo Militar Rio Hato, e a casa de praia fortificada de Noriega. Os Rangers realizaram inserções de pára-quedas de baixo nível simultâneas em ambos os aeródromos. A resistência foi moderada em ambos, mas foi suprimida depressa com o apoio dos AC-130 Spectre gunship. Depois de duas horas de combate, os Rangers tinham tomado os aeródromos. Reforço, materiais e equipamentos começaram a fluir e os Rangers foram enviados para uma missão nova.
Os Rangers foram ordenados atacar e destruir a unidade de Forças Especiais panamenhas, chamada de Tropas de Montanha. O ataque começou no início do amanhecer e os Rangers se moveram de casa em casa. O perímetro defensivo foi destruído rapidamente e muitos soldados do Panamá foram capturados sem luta.
Os Rangers continuaram as suas operações ao redor da Cidade do Panamá e eliminam vários bolsões de resistência. Vários dias depois, os Rangers entraram na capital e cercaram a Embaixada do Vaticano, onde Noriega tinha buscado refúgio. Logo depois Noriega foi capturado e foi levado aos Estados Unidos para julgamento.
Os Rangers permaneceram no Panamá até Janeiro de 1990. Durante a operação foram mortos 5 Rangers e 42 foram feridos. Os Rangers tinham capturado mais de 1.000 soldados panamenhos e 18.000 armas inimigas. AOperação Just Cause foi o sucesso da capacidade agressiva dos Rangers.
1990 a 1991 / Operação Desert Storm: Durante a Guerra de Golfo, as Companhias A e B do 1º Batalhão Ranger foram desdobrada em defesa da missão Aliada para salvar o Kuwait da invasão iraquiana. Os Rangers realizaram numerosas ações de combate contra as forças iraquianas e serviram como uma força de reação rápida contra possíveis contra-ataques iraquianos. Durante a Guerra do Golfo, os Rangers mataram ou aprisionaram dúzias de soldados iraquianos enquanto não sofreram nenhuma baixa. Os Rangers também realizaram reconhecimento avançado para determinar as posições e composição das forças iraquianas. Depois da guerra os Rangers foram enviados em numerosas ocasiões para o Kuwait para treinar unidades do Exército daquele país no estilo dos Rangers. Os Rangers também estavam entre as primeiras unidades deslocadas para o Kuwait em Dezembro de 1991 em resposta a uma possível agressão iraquiana.
1993 / Operação Gothic Serpent: Em 26 de agosto de 1993, a Companhia B do 3º Batalhão Ranger foi deslocada para Mogadishu, Somália, para ajudar no esforço das Nações Unidas para trazer a paz para esta nação africana. A sua missão primária era a captura de Aidid, o líder de uma força de guerrilha que estava impedindo os esforços de paz da ONU. Os Rangers juntamente com a Força Delta, realizaram numerosas missões contra as forças de Aidid e capturaram muitos dos seus tenentes. Em 3 de outubro, os Rangers realizaram um ataque diurno ao mercado de Bakara, dominado por Aidid e tiveram sucesso em capturar mais homens da estrutura de comando dele. Durante a sua extração, dois dos helicópteros foram abatidos em lugares diferentes, e os Rangers foram enviados para resgatar as tripulações. As forças de Aidid atacaram rapidamente e uma grande batalha urbana teve início e os Rangers ficaram sitiados. Uma missão de salvamento Ranger foi enviada mas foi emboscada. E as tentativas de se chegar ao Rangers foram frustradas. Quando caiu a noite, os somalis continuaram atacando.
Finalmente no dia 4 de outubro, uma força tarefa reforçada conseguiu alcançar os Rangers sitiados. A missão de resgate rapidamente começou a evacuar os Rangers e os Deltas. Logo as forças somalis lançaram um forte ataque com foguetes e morteiros. Debaixo de de intenso fogo, as forças de salvamento continuaram evacuando os Rangers.
Depois de 4 horas de combate todo os Rangers, inclusive os mortos, foram levados de volta a base americana. Os Rangers tinham lutado durante 13 horas e tinham tido 16 mortos e 57 feridos. As forças somalis pagaram um alto preço, com mais de 300 homens mortos em ação e centenas de feridos.
Os Rangers lutaram com coragem e tenacidade. E reforçaram a sua tradição do seu código de honra de que nunca deixaram um camarada abatido cair em mãos inimigas, não importa o quanto isso custe.
2001 a ... / Operação Enduring Freedom: Em resposta ao ataque terrorista de 11 de setembro as Word Trade Center e o Pentágono, o Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, lançou Operação Enduring Freedom. Sua missão: procurar e destruir Osama Bin Laden e sua rede Al Qaeda e remover o Regime Taliban do poder no Afeganistão. Junto com outras tropas das Forças Especiais dos Estados Unidos, os Rangers deram assistência a Aliança do Norte, grupo que se dedicava a derrota o Regime Taliban. A Operação começou em 7 de outubro, com bombardeiros aéreos e os Rangers entraram em ação no dia 19 do mesmo mês.
Mais de uma centena de soldados Rangers, apoiados por aviões AC-130 Spectre gunship, desencadearam na madrugada de ontem a primeira ação terrestre de larga escala da guerra contra o terrorismo no Afeganistão.
O ataque, que foi precedido de mensagens de rádio à população avisando da chegada das tropas e instruindo as pessoas a evitar pontes, estradas, ou contato com os soldados americanos, foi contra uma guarnição do Taleban, o regime fundamentalista afegão que protege o terrorista Osama Bin Laden, perto de Kandahar, a capital espiritual do Taleban e base de seu líder máximo, o Mulá Muhamad Omar. Bombardeios aéreos que precederam a ação provocaram a saída de dois terços da população da cidade. A ação foi precedida de várias incursões de forças especiais no sul do Afeganistão.
Enquanto o ataque acontecia um helicóptero Blackhawk americano caiu no Paquistão, matando dois Rangers. Eles estavam a postos para auxiliar numa possível missão C-SAR. Os Rangers procuraram esconderijos da Al-Qaeda nas cavernas e participaram de muitas operações ao lado de outras forças Aliadas, inclusive aOperação Anaconda. As Forças dos Estados Unidos capturaram e destruíram grandes quantidades de equipamento e obtiveram inteligência vital relativa ao treinamento e atividades terroristas. As operações americanas no Afeganistão ainda continuam.
2003 a ... / Operação Iraq Freedom: Como uma força de elite dos Estados Unidos os U.S. Army Rangers também participaram das operações de conquista do Iraque e da manutenção no pós-guerra, neste país. Eles tem participado de missões de busca e destruição de grupos rebeldes e operações de segurança nas cidades iraquianas. Existem poucas informações sobre as ações dos Rangers no Iraque pós-Saddan.